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AGROPELLETS BIOMASSA MILHO
As preocupações com o aquecimento global e o esgotamento dos combustíveis fósseis têm impulsionado a busca por fontes alternativas de energia. Entre tais fontes, a biomassa apresenta um grande potencial de crescimento nos próximos anos, de acordo com os estudos de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME). As energias renováveis participam da matriz energética nacional e são consideradas energias alternativas viáveis para a diversificação da matriz energética do país pelo seu menor impacto ambiental .
INDUSTRIAL AGROPEELLETS BRASIL
Recentemente, os biocombustíveis sólidos densificados registraram um rápido desenvolvimento devido à crescente demanda de biomassa peletizada para calor, eletricidade e transporte
Neste sentido, a Brasil Biomassa é a única empresa nacional especializada no desenvolvimento de projetos sustentáveis de produção de agropellets com o uso de resíduos da biomassa das culturas da agricultura e do beneficiamento agroindustrial visando capturar as oportunidades geradas pelo cenário de demanda crescente no consumo de pellets para geração de energia no mundo. Uma opção inteligente de aproveitamento da biomassa da agricultura e agroindustrial tornando o resíduo de baixo valor agregado (passivo ambiental) num insumo valioso para produção de agropellets (combustível sólido para geração de energia térmica) e de alta rentabilidade financeira.
BIOMASSA AGROINDUSTRIAL E AGRICULTURA
A biomassa é a quarta fonte de energia do mundo, representando aproximadamente 18% do consumo mundial de energia final. Neste contexto as biomassas vegetais destacam-se pela facilidade de obtenção, principalmente num país tropical como o Brasil, seja pela cultura de espécies arbóreas ou pela produção de resíduos a partir das culturas agrícolas e por permitir a obtenção de biocombustíveis sólidos, líquidos e gasosos. Com vastas áreas de cultivo agrícola, o Brasil é um grande produtor de resíduos de biomassa vegetal. Por sua grande extensão territorial, apresenta um alto potencial de recursos naturais geradores de energia que poderiam minimizar o suprimento das fontes energéticas convencionais ;
A geração de resíduos por meio do cultivo de culturas agrícolas e da exploração comercial (beneficiamento agroindustriais) é um grande problema ambiental, social e econômico. Dentro desse contexto, a indústria de biocombustíveis na forma de agropellets constitui uma importante alternativa para minimizar o problema ambiental causado pela geração de resíduos da biomassa da agricultura e agroindustrial e agricultura . Geração de novos negócios e empregos e de dividendos para os empreendedores e produtores do setor.
PROJETO BRASIL AGROPELLETS COMO FONTE DE ENERGIA
A Brasil Biomassa Consultoria e Engenharia está estruturando um modelo de negócio sustentável e inovador com o desenvolvimento do projeto industrial de processamento de biomassa das culturas agrícolas visando capturar as oportunidades geradas pelo cenário nacional e internacional de demanda crescente no consumo de agropellets para geração de energia térmica industrial (queima de aviários e aquecimento de grãos no Brasil e queima industrial em termoelétricas no âmbito internacional). Encontrar novas fontes de energia renováveis para a produção de biocombustíveis sólidos é uma prioridade do ponto de vista climático e ambiental, visando mitigar os efeitos do aquecimento global, ao mesmo tempo que se produz energia mais limpa.
AGROPELLETS
O agropellets é uma fonte de energia renovável, limpa e eficiente, resultando em um combustível sólido a partir de biomassa de resíduos agrícolas, gerados na colheita e no processamento (beneficiamento agroindustrial), permitindo num biocombustível energético para combustão em caldeira industrial (com pouca fumaça e cinza) emitindo menos monóxido e dióxido de carbono (carbono negativo) do que qualquer combustível fóssil. É uma densificação dos resíduos agroindustriais com homogeneidade na granulometria, maior densidade, de baixa umidade (melhoram a eficiência na sua queima) e elevado poder calorífico (são menos higroscópicos e muito mais resistentes). Esta transformação (alta densidade do agropellets) permite um aumento da eficiência de muitos processos, um fluxo favorável e melhoria de propriedades de combustão (facilitam as operações de manuseio, transporte e alimentação de caldeiras industriais para geração de energia).
BIOMASSA DA CULTURA MILHO
O milho é a cultura mais cultivada do mundo. A cultura está intimamente ligada à alimentação humana e animal, com mais de 3 mil produtos derivados. Em tempos mais recentes, tem sido usado, também, na produção de biocombustível. Na última década, a produção global de grãos de milho aumentou cerca de 40%, e agora chega a quase 1400 milhões de toneladas. A safra de milho no Brasil poderá atingir o montante de 124,185 milhões de toneladas. Os principais estados produtores de milho são Mato Grosso, seguido do Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.
A cultura do milho deixa como resíduos, no campo, os caules, as folhas (aqui denominados palha de milho) e, na indústria, os sabugos. A geração de resíduos derivados da cultura do milho que permanecem no campo. A maioria dos resíduos agrícolas, incluindo os de milho, é queimada ou deixada no campo após a colheita,. Estima-se que, para cada tonelada de grãos de milho colhida, geram-se entre 2,2 e 2,7 toneladas de talos e palha, bem como entre 0,9 toneladas de sabugos. Espera-se uma produção total de milho de 124 milhões de toneladas de grãos e estima-se um potencial de geração de resíduos 335 milhões toneladas de talos e palha, bem como entre 111 milhões de toneladas de sabugos. O potencial de uso dos resíduos, consideremos uma área plantada de 1.000 ha, com produtividade de grãos de 4.214 kg/ha. Tomando-se os índices de colheita de palha (2,7 kg/kg de grãos) e de sabugos (0,9 kg/kg de grãos). Os PCI da palhada e do sabugo, são, 4.024 e 4.201 kcal/ kg, indicando que há grande potencial de uso desses resíduos.
A palha de milho é geralmente considerada um material "residual" ou um subproduto da produção de grãos de milho. Consiste em talo, folhas, espiga e casca, que são deixados no campo após a colheita do grão. que é mais importante, a palha de milho tem muitas características importantes, é tipicamente composta de 38% de celulose, 26% de hemicelulose, 19% de lignina, 4% de lignina detergente ácida, 5% de proteína bruta e 6% de cinzas. O talo de milho, abundante na agricultura, o que provavelmente é responsável pela produção de um terço do total de resíduos. Até o momento, o método mais amplamente adotado para lidar com talos de milho tem sido por meio de sua incineração ou abandono para facilitar a preparação dos campos para as temporadas de plantio subsequentes. No entanto, essa abordagem tradicional resulta no desperdício de recursos renováveis potenciais, bem como na degradação da qualidade do ar local e global, juntamente com a destruição da saúde do solo. A preparação de agropellets usando palha, sabugo e talos de milho é uma das abordagens mais promissoras na agroindústria brasileira.
AGROPELLETS BIOMASSA DA CULTURA DO MILHO
A utilização energética desses resíduos a para a produção de agropellets é uma solução viável e que presenta grandes vantagens, como contribuição para a matriz energética, ampliação na geração de renda e de empregos, diminuição dos gases de efeito estufa, diminuição dos volumes de resíduos depositados em aterros sanitários e, consequentemente, redução de custos.
Este tipo de biomassa possui baixa densidade (densidade do combustível de agropellets é substancialmente maior do que a dos resíduos da cultura), granulometria irregular (formato e o tamanho uniformes dos pellets permitem um sistema de transporte menor e mais simples que reduz os custos), elevado grau de umidade (45% da cultura do milho contra 8,0% dos agropellets com grau elevado de eficiência de combustão) e baixo poder calorífico e energético o que dificulta o transporte (agropellets com maior densidade energética – maior quantidade de transporte e redução dos custos de frete) e com baixo valor comercial (passivo ambiental)e considerado um passivo ambiental (o armazenamento de pellets não apresenta riscos de contaminação do solo ou da água) onde a melhor alternativa é a produção energética do agropellets como um combustível para geração de energia térmica industrial
PLANTA INDUSTRIAL AGROPEELLETS BIOMASSA DO MILHO
A Brasil Biomassa está desenvolvendo no Paraná a maior unidade industrial de produção de agropellets com a biomassa da palha, talo e sabugo do milho com uma planta industrial para uma produção anual de 36.000 toneladas. A planta industrial será em Maringá para atender a demanda de mercado de consumo de pellets na região. Os agropellets de palha, talo e sabugo de milho contêm de 7.000 a 7.500 BTUs e produzem menos cinzas e são menos corrosivos do que muitos outros pellets de biomassa. Os agropellets da biomassa do milho tem um grande potencial para produzir pellets de alta qualidade.
DADOS DO PROJETO INDUSTRIAL DESENVOLVIDO PELA BRASIL BIOMASSA
Projeto: Planta Industrial Agropellets Biomassa Milho
Estudos preliminares: Aprovação diretiva do plano estrutural de negócios e pela área econômica do estudo de viabilidade econômica (Capex/opex) e dos custos gerais de produção de agropellets.
Mercado: Aprovação do estudo de mercado de consumo de agropellets (relatório dos players consumidores nacional e internacional) e em fase de avaliação dos documentos de dois players internacionais (LOI e Carta de crédito).
Planta industrial: Aprovação do relatório técnico e de engenharia básica e tecnologia para o dimensionamento da planta industrial e orçamentos dos equipamentos.
Engenharia conceitual: Fase de aprovação pela Diretoria de engenharia dos estudos de engenharia conceitual e dimensionamento da linha industrial (balanços de processo térmico e de massas) e do memorial descritivo básico (sistemas elétricos automações; tubulações e acessórios)
Engenharia executiva e industrial: Aprovação dos desenhos da planta e uma avaliação do projeto de estruturas metálicas (desenhos e lista de materiais). Encontra-se em elaboração o projeto civil, elétrico e de instrumentação.
Licenciamento Ambiental: Em fase final de aprovação da licença ambiental (estudo de impacto, ruído e Rima) na Prefeitura.
Econômica: Fase de avaliação do projeto financeiro com uma linha especial de inovação pelo Finep/BNDES e o crédito internacional dos equipamentos internacionais em fase de avaliação e aprovação do Comitê de Crédito da Agência de Fomento da Itália.
Decisão final de investimento: definição após a aprovação e liberação dos financiamentos para dezembro de 2024
Aquisições de equipamentos: Em fase de avaliação com aprovação do licenciamento ambiental, projeto de engenharia executiva e das duas linhas de financiamento com estimativa para 2025.
Construção: Civil Conclusão prevista para Março de 2025
Comissionamento e start-up: conclusão estimada em Maio de 2025
ATUAÇÃO ESTRATÉGICA CONSULTIVA E ENGENHARIA DA BRASIL BIOMASSA
A Brasil Biomassa atuou com consultoria especializada em todas as etapas para o sucesso do projeto industrial de agropellets:
1. Estudo (plano) estrutural de negócio com as diretrizes de ordem técnica e industrial de aproveitamento da biomassa da cultura agrícola para a produção de biocombustível energético como o agropellets (avaliação da tecnologia industrial).
2. Estudo de viabilidade econômica (Capex/Opex) com avaliação detalhada dos custos econômicos da planta industrial (análise da planta com os tipos de matérias-primas) avaliando os custos de produção e energia e o resultado final (retorno dos investimentos). Desenvolvemos os estudos técnicos e econômicos para dimensionamento da unidade industrial para um volume de produção economicamente viável utilizando-se de uma análise de viabilidade econômica definindo-se os investimentos através da elaboração de uma matriz parametrizada de custos dos equipamentos, instalações complementares e construções da planta industrial, de custos operacionais da produção e transporte de matéria-prima.
3. Estudo de mercado nacional e internacional de consumo de agropellets da cultura agrícola (regras de certificação de qualidade para exportação da produção industrial e avaliação dos grandes players consumidores de agropellets na Europa, Ásia e Estados Unidos).
4. Relatório analítico de mapeamento dos players produtores da biomassa da cultura agrícola para garantia de suprimento da planta industrial., avaliando os produtores próximos da unidade industrial (anuário dos produtores) com potencial de produção, de disponibilidade e os custos de produção e de logística de transporte.
5. Relatório analítico de planejamento estratégico para a implantação da unidade de biocombustível com identificação da tecnologia (linha de equipamentos com especificações técnicas e folha de dados de subsistema e de qualidade de cada um dos equipamentos do sistema de alimentação, preparação, de geração da energia térmica e de secagem, a moagem e refinação, do transporte e de abastecimento do produto para o processo industrial de peletização e resfriamento e de embalagem industrial).
6. Relatório analítico prévio de análise ambiental e para o desenvolvimento do projeto de gerenciamento de resíduos sólidos e de licenciamento ambiental para a obtenção de certidão ambiental, do estudo de impacto ambiental.
7. Relatório analítico de desenvolvimento do estudo de logística e de transporte. Avaliação dos custos e do sistema de transporte rodoviário. Desenvolvemos uma planilha de avaliação dos custos de exportação de Agropellets para sete mercados internacionais (comparativo para melhor retorno econômico).
.8 Engenharia conceitual do projeto para a produção do biocombustível energético desde aquisição dos equipamentos industriais (garantia de performance, qualidade, sistemas de automação incorporados no equipamento com interfaces de controles operacionais). Desenvolvimento de relatórios técnicos e administrativos para a licitação do EPC e do estudo técnico de engenharia básica e industrial e no dimensionamento dos principais equipamentos (balanços de processo térmico e de massas); memorial descritivo básico (sistemas elétricos automações; tubulações e acessórios) e especificações técnicas para a planta industrial de agropellets.
9. Engenharia industrial (balanços de massa, balanços de vapor e balanços hídricos) , a relação dos equipamentos e construções necessárias, o layout da indústria, os levantamentos de cargas e de sistemas elétricos e o cronograma de engenharia. Desenvolvemos os estudos técnicos atendendo a todos os requisitos técnicos, pronto para dar entrada em todos os pedidos de licenças ambientais e demais licenças necessárias para o empreendimento.
10. Relatório analítico de engenharia executiva com os desenhos detalhados de montagem em 3D, do projeto de estruturas metálicas (desenhos de montagem e lista de materiais). O projeto civil, elétrico e de instrumentação - fluxogramas, guia civil e de cargas dos projetos.
11. Projeto de financiamento nacional com uma linha especial de inovação tecnológica com o Finep (project finance para a obtenção do financiamento dos equipamentos industriais, acessórios e de construção civil). A estratégia foi o desenvolvimento de uma start up para o ingresso do projeto financiamento e a obtenção de uma linha especial de crédito a fundo perdido no FINEP.
12. Projeto de financiamento internacional com uma linha especial da Agência de Fomento da Itália (projeto de financiamento e um sumário executivo do plano estrutural de negócios e de viabilidade econômica).
13. Protótipo do agropellets em laboratório industrial na Itália e um laudo de certificação e de qualidade do produto final.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL 4.0 PRODUÇÃO AGROPELLETS
A tecnologia eu trabalhamos é a mais promissora para a produção de agropellets com uso da biomassa agroindustrial dentro das regras de certificação internacional
TRITURADOR DE MATÉRIA-PRIMA. Os resíduos agrícolas devem ser triturados com o objetivo de reduzir sua granulometria e distribuição de tamanho de partículas. No primeiro estágio, a biomassa agrícola deve ser triturada para obter tamanhos de partículas menores que 50 mm (furos de peneira de Ø = 15 mm). O triturador de matéria-prima (resíduos agrícolas e agroindustriais) é uma máquina de construção mecânica sólida, adequada para transformar qualquer tipo de matéria-prima em resíduos de baixa granulometria. Graças ao seu sistema de trituração eficaz, ele fornece um produto de saída homogêneo e uniforme. Um rolo horizontal equipado com arpões e dois rolos inferiores permitem o transporte do produto de entrada para a câmara de corte. A grade de calibração intercambiável permite definir a dimensão adequada do material de saída. A dosagem de carga e a descarga da matéria-prima podem ocorrer por meio de diferentes sistemas de transporte (mesa vibratória, rolo, ventilador). O material triturada é depositado na tremonha de matéria-prima e transportado para o sistema de secagem industria
SISTEMA INDUSTRIAL DE SECAGEM
A matéria-prima precisa passar pelo sistema de geração de energia térmica (fornalha pirolítica) e o sistema de secagem industrial. A secagem da biomassa agrícola exige aproximadamente 5–7 kg de biomassa em fornalha. A instalação contém abas ajustáveis para modificar o fluxo reutilizado e controlar a secagem (vapor). Para obter uma distribuição uniforme da matéria-prima para secagem temos um equipamento de alimentação (tangencialmente ao invólucro do secador. O sistema de secagem também inclui um termorregulador resistente ao calor, anemômetro e sonda de fio para medições contínuas de perdas de água..
SECADOR DE TAMBOR ROTATIVO. Os secadores de tambor rotativo de passagem simples ou tripla são caracterizados pela continuidade, confiabilidade e eficiência operacional de longo prazo no tratamento de diferentes tipos de materiais, com alta umidade de entrada. O processo de evaporação acontece graças ao ar quente, fornecido pelo queimador e transportado através de um ventilador centrífugo, que remove a umidade, circundando a substância porosa. O transporte do material processado ocorre através do efeito combinado da rotação induzida por defletores alojados dentro do tambor e da ação exercida pelo fluxo de ar quente. O avanço das partículas sólidas é assim caracterizado por movimentos cíclicos que facilitam o contato e a troca de calor com os fumos quentes.
SISTEMA INDUSTRIAL DE MOAGEM MOINHO DE MARTELOS
O material seco é transportado para uma nova linha de equipamentos de refinação. Neste estágio, a biomassa agrícola é refinada e moída para obter tamanhos de partículas menores que 4 mm (furos de peneira de Ø = 5 mm). Utilizaremos os moinhos de martelos que são máquinas muito sólidas, capazes de moer todos os tipos de biomassa. Dentro da câmara de britagem bem dimensionada, há um rotor triturador, acionado por um potente motor elétrico através de um sistema de transmissão por correia, necessário para absorver impactos. Uma grade de calibração durável e facilmente intercambiável, colocada a uma distância específica dos martelos, permite a redução do material no volume necessário. A máquina também é equipada com uma matriz dupla cada um com oito arestas de corte usadas sequencialmente com base em seu desgaste. Em ambos os lados das máquinas, há duas portas de inspeção largas, projetadas para facilitar as operações de manutenção.
PENEIRA VIBRATÓRIA
.Para termos o material dentro de uma granulometria padronizada vamos utilizar uma lenha de equipamentos do tipo peneira vibratória que é um dispositivo usado para dividir materiais de essência homogênea e tamanhos diferentes em classes granulométricas pré-determinadas. É essencialmente composta por uma estrutura rígida, suspensa em molas elásticas bem dimensionadas. Esta estrutura móvel abriga uma grade de peneiramento e dois motores de vibração de massa rotativa excêntrica, capazes de animar o ponto de movimento elíptico de cada máquina. Todas as peneiras de nossa construção apresentam uma certa inclinação na direção do movimento, de modo a favorecer o avanço do produto também devido ao efeito da gravidade. Nossos técnicos, de acordo com as características físico-químicas do produto (granulometria, peso específico, fluidez, umidade, etc.) e requisitos da planta (vazão do material para peneirar, transportar e resfriar se necessário). O material seco e refinado é transportado para o silo de abastecimento da matéria-prima para o processo de peletização industrial.
SISTEMA INDUSTRIAL DE PELETIZAÇÃO INDUSTRIAL
Nesta fase temos uma matéria-prima seca e os tamanhos de partículas menores que 4 mm que permitem executar o processo de peletização. A peletização permite a produção de um produto homogêneo em relação à forma, tamanho e consistência. O produto final, caracterizado por maior densidade e valor de aquecimento por unidade de volume, é adequado para embalagem, armazenamento, transporte e usabilidade.
PELETIZADORA INDUSTRIAL
.As peletizadoras contém uma matriz de anel que gira em torno de rolos fixos. O material é alimentado no moinho e distribuído uniformemente. Em seguida, forma uma camada de material na parte superior da superfície de corrida da matriz. Essa camada é ultrapassada e, portanto, densificada pelos rolos. Ao ultrapassar o material denso, a pressão aumenta persistentemente até que o material que está nos canais. Portanto, uma sequência típica de pellets sai da matriz e é cortada no comprimento desejado por facas. O moinho peletizador contém uma matriz plana estacionária e rolos de prensa rotativos acionados por um motor elétrico de 7,5 kW. O diâmetro dos furos na matriz do moinho de peletes é de 8 mm.
SISTEMA ADICIONAL AO PROCESSO DE PELETIZAÇÃO
Todas as máquinas, são equipadas com um sistema de lubrificação automática centralizado. Ele pode medir com eficiência a quantidade exata de lubrificante necessária para maximizar a vida útil da máquina e manter rolamentos eficazes, de acordo com os mais altos padrões de engenharia. Todas as peças da máquina que entraram em contato com o material processado são feitas em aço inoxidável. Não afeta a pureza do material, garantindo altos padrões qualitativos de pellets e aumentando a vida útil da máquina, caso contrário, o vapor liberado pelo material comprometeria a durabilidade da máquina. No final de cada ciclo de trabalho, a máquina também executa uma sequência específica e libera um fluido específico para garantir uma melhor reinicialização, evitando mão de obra necessária para a limpeza manual de cada canal de matriz única.
SISTEMA INDUSTRIAL DE RESFRIAMENTO CONTRACORRENTE
.Nesta fase temos que utilizar o sistema de resfriamento dos pellets (peletização e transporte). O sistema de resfriamento contracorrente é composto por máquinas que trabalham juntas para resfriar o produto peletizado. O material quente, graças a uma válvula rotativa, chega à câmara de resfriamento, feita de aço inoxidável e provida de fendas especiais para permitir a passagem de ar. O ar externo, coletado por um ventilador adequado, resfria o material armazenado dentro da câmara de resfriamento. Existem também dois sensores de nível, envolvidos na inserção e na liberação do material. Finalmente, através de uma gaveta telescópica, ajustável o material resfriado chega a um sistema vibratório, para peneirar os pellets.
EQUIPAMENTOS ADICIONAIS
ELEVADOR DE CANECAS E CICLONE
Os pellets são transportados por dois equipamentos fundamentais como o elevador de canecas que é um sistema de transporte descontínuo, que permite carregar o material na parte inferior da máquina, levantá-lo graças a caçambas presas a uma corrente e liberá-lo no ponto de descarga por meio de um dispositivo de reversão dedicado. Se a capacidade precisar ser alterada durante as operações, o ajuste pode ser feito com um transformador de frequência instalado no motor. Devido à sua construção fechada, o elevador é compacto, o que torna possível transportar materiais empoeirados e úmidos. Outro equipamento que vamos utilizar é o separador ciclônico onde o material transportado e o fluido transportador são introduzidos tangencialmente na parte cilíndrica superior do ciclone. O material, separado pela força centrífuga e impacto contra a superfície interna, desliza ao longo da parede cilíndrica superior, para que possa ser coletado na parte cônica inferior do separador. Depois disso, o material é liberado graças a uma válvula rotativa.
SISTEMA INDUSTRIAL DE EMBALAGEM AUTOMÁTICA.
.O produto final pode ser transportado pelo sistema a granel (pequeno navio ou dentro de container) ou pelo sistema de embalagem. Trabalhamos com um sistema de embalagem automática e de ensacamento. A máquina dispensa, em intervalos de tempo regulares, uma quantidade predeterminada de produto por meio de um dispositivo de dosagem preciso e um sistema de controle confiável. O intervalo de liberação do produto corresponde ao intervalo entre a selagem de um saco cheio e a preparação automática do próximo vazio, obtido a partir de filme plástico contínuo. Os parâmetros do processo podem ser facilmente definidos por meio de um painel de tela sensível ao toque integrado.
ENSACADEIRA E PALETIZADORA.
A ensacadeira é um dispositivo equipado com uma balança eletrônica, capaz de embalar sacos em dimensões e pesos adequados. O processo começa com a entrada de pellets em um funil de armazenamento específico. Posteriormente, os pellets passam por um sistema vibratório para um recipiente menor, equipado com uma abertura de carga controlada para uma melhor dosagem. Uma vez que o peso desejado é utilizado para controlar a saída, permitindo lentamente alcance o saco abaixo. Depois disso, o material é liberado e as extremidades do saco são unidas com um selador a quente na paletizadora. A máquina está agora pronta para iniciar um novo ciclo de trabalho de embalagem industrial.
RESULTADO DO PRODUTO FINAL
Os agropellets produzidos por nossa tecnologia (tamanho de 8 mm de diâmetro, grau de umidade de 8,0% (EN 14.774-1 ), densidade de 620 kg/mg (EN 15103), poder calorífico de 16,5 Mj/Kg (EN 14.918), teor de cinzas de 1,25/% (EN 14.775) , teor de cloro de 0,05% (EN 15.289), enxofre de 0,09% (EN 15.289) e de nitrogênio 0,07% (EN 15.104) atenderam ao requisito da norma ENplus A2 para uso industrial. Os agropellets produzidos apresentaram alta densidade aparente e respeitaram os limites exigidos pela norma; a densidade aparente foi diretamente influenciada pelo tamanho e comprimento dos agropellets.
Os agropellets foram obtidos controlando a umidade e com maior durabilidade. Os pellets obtidos foram caracterizados de acordo com os padrões existentes da norma ENplus A2 para pellets não lenhosos. Os gases combustíveis foram avaliados pela combustão de agropellets em uma caldeira industrial. As emissões de poluentes, como CO, NO X e SO2 foram determinadas e estavam abaixo do valor limite o que configura num biocombustível de carbono negativo. Os resultados obtidos sugeriram que os agropellets alta qualidade foram produzidos a partir de resíduos da biomassa da cultura agrícola , os quais têm uma influência significativa no meio ambiente e na economia. Nosso projeto demonstrou a sustentabilidade do uso de resíduos de culturas agrícolas para conversão energética e recuperação desses resíduos e transformação em agropellets de alto valor agregado.