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Brasil é o terceiro exportador de pellets para a União Europeia

          Celso Oliveira. Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável e Diretor do Instituto Brasileiro de Pellets 

O mercado brasileiro de produção de pellets teve um aumento significativo em termos de produção industrial.  A capacidade de produção de pellets no Brasil era de 120.000 toneladas por ano em 2009 e estamos  crescendo 39% á 45% ao ano em termos de produção ultrapassando a marca histórica de 1.180.000 toneladas por ano.  Até 2025, a projeção para o país é de estar entre os cinco primeiros países no mundo em termos de produção de pellets para consumo em mercado interno e para exportação gerando mais de 75.000 novos empregos sustentáveis e de negócios e investimentos de 1,800 bilhões de reais.

O setor brasileiro comporta hoje 138 plantas de pellets de madeira, sendo liderado pelo Estado do Paraná com 39 usinas, Santa Catarina com 37,  Rio Grande do Sul com 30  e São Paulo 19 unidades de produção de pellets. 


A indústria de pellets de madeira no Brasil é constituída atualmente por duas fábricas de grande capacidade (>100.000 t/ano) e 22 plantas médias (<40.000 t/ano) e 116 planta de porte pequenas (5.000 á 30.000 t/ano). Todas as grandes fábricas são baseadas em polpa de madeira ou cavacos, serragem e maravalha de madeira como principais matérias-primas, enquanto as pequenas e médias fábricas usam principalmente materiais secos. A produção doméstica do tipo pellet aumentou de forma constante de 120.000 t/ano em 2009 e atingiu 1.180.000 t/ano em 2023/24 . O consumo de pellets de madeira no mercado interno cresceu em função dos leilões da BRF para aquecimento dos aviários.

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Segundo o relatório da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e do Instituto Brasileiro de Pellets, o mercado brasileiro de exportação de pellets para a Europa cresceu   480% nos últimos seis anos. Em 2018 exportou 77 mil toneladas ( 2019 – 147, 2020 - 174, 2021 – 196, 2022 – 268) aumentando em 2023 para 369 mil toneladas, ultrapassando o Canadá (2023 – 337 mil/ton. ) e o Vietnam  (2023 -203 mil/ton.). Os maiores exportadores de pellets para a Europa são os Estados Unidos (2023 -  2.907 milhões/ton.) e a Ucrânia (2023 – 466 mil/ton.). O principal mercado de exportação de pellets do Brasil foi a Itália. 

As importações de pellets de madeira na União Europeia devem atingir 5,3 milhões de toneladas métricas em 2024, em comparação com 4,889 milhões de toneladas métricas em 2023 e 5,89 milhões de toneladas métricas em 2022.

 

A Alemanha foi o maior consumidor de pellets da UE no ano passado, com 3,4 milhões de toneladas métricas, seguida pela França, com 3,15 milhões de toneladas métricas, e pela Itália, com 2,7 milhões de toneladas métricas.  

 

A Holanda foi o maior importador de pellets de madeira da UE em 2023, com 2,328 milhões de toneladas métricas, com 1,546 milhões desse volume vindo dos EUA, seguido pela Dinamarca com 2,237 milhões de toneladas métricas e Itália com 2,058 milhões de toneladas métricas.

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 No geral, o Brasil foi o terceiro exportador de pellets de madeira para a UE no ano passado, com 369.000 toneladas métricas, podendo ultrapassar em 2024 para 400 mil toneladas do biocombustível energético.

 

Fonte Relatório da ABIB Brasil e Serviço Agrícola Estrangeiro do USDA

 

Celso Oliveira. Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável e Diretor do Instituto Brasileiro de Pellets 

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